O funcionamento dos equipamentos médicos depende de suas condições e existem cuidados essenciais com o sensor de oximetria, você sabe quais são? Apesar da manutenção ser uma aliada, a verdade é que são os cuidados do dia a dia que fazem a diferença.
Sabendo como manusear bem o oxímetro, fica mais fácil evitar paradas e problemas de leitura. Então, para entender melhor como ele funciona e como cuidar do aparelho, acompanhe este texto e confira as informações!
Oxímetro: entenda a importância desse material
Um dos sintomas acompanhados durante uma infecção de covid-19 é o nível de oxigenação no sangue. E sabe qual aparelho é responsável por essa aferição? Exatamente, o oxímetro! Isso por meio do funcionamento do sensor de oximetria.
No caso dos oxímetros de dedo e de pulso, o próprio aparelho já é o sensor. No entanto, pode ser um acessório a parte, no caso de oximetro de dedo de mesa ou de um monitor multiparâmetro.
Para entender melhor, saiba que sua ação acontece por meio de espectrofotometria. Ou seja, os sensores trabalham através da luz transmitida. O processo é simples:
- o sensor capta o pulso cardíaco;
- a saturação e o nível de oxigênio estão relacionados à coloração do sangue;
- quanto maior o brilho e a cor vermelha, maior a saturação.
Para fazer essa aferição, os cuidados com o sensor de oximetria é indispensável. O que acontece é que o oxímetro tem uma luz de led na cor vermelha e um sensor óptico que funciona como uma espécie de receptor direto de luz. É por intermédio desse sensor que é possível monitorar a luz que passou pelo corpo do paciente.
Caso o sensor esteja com algum tipo de falha, essa medição vai ficar comprometida. Assim, o microcontrolador que está dentro do aparelho e traduz as informações vai fazer uma leitura equivocada. A consequência será um nível de oxigênio diferente do verdadeiro.
Em geral, os aparelhos de oximetria podem ser portáteis e até de fácil acesso. Em hospitais, podem fazer parte de outro equipamento ou serem portáteis de bancada, sendo oxímetro de pulso, com bateria por energia elétrica. Como padrão em clínicas, no entanto, o oxímetro de dedo é um dos mais utilizados.
Veja os principais cuidados com o sensor de oximetria
Seja nos de bancada ou mesmo nos portáteis mais simples, os cuidados com o sensor de oximetria são essenciais. Muitas vezes, uma simples desatenção é capaz de comprometer o funcionamento.
Para evitar que isso aconteça, veja dicas de como manusear o equipamento para não comprometer o sensor:
Armazenar em local adequado
Embora sejam feitos com material resistente, os sensores precisam de cuidados em seu armazenamento. É natural que passem por calibração de tempos em tempos, mas você pode contribuir para uma janela maior de segurança.
No caso dos portáteis, os chamados oxímetros de dedo, lembre-se de sempre colocar no estojo próprio após o uso. Já para os de maior porte, a revisão sistemática dos sensores é essencial. Além disso, cabe ter mais atenção com os acessórios. Cabos e presilhas podem cair no chão, ficar debaixo da maca, entre outras situações, e comprometer a utilização a longo prazo.
Cuidar ao desconectar do aparelho de monitoramento
Os sensores de dedo, quando conectados ao monitor, podem demonstrar a situação do paciente 24h por dia.
Além disso, caso haja a necessidade de se retirar o sensor do monitor, o procedimento deve ser realizado sempre segurando o conector, nunca puxando o sensor pelo seu cabo, é importante cuidar dos cabos. Na correria de uma clínica, nem sempre os acessórios recebem a devida atenção e podem ser negligenciados na hora da retirada.
Higienizar corretamente
Sempre, mas especialmente agora, um dos cuidados com o sensor de oximetria é a higiene. Durante a pandemia, os protocolos de limpeza tiveram que ser redobrados e a preservação é essencial.
É indispensável que a higienização e a esterilização sejam feitas entre pacientes. É essa limpeza que vai garantir a segurança dos pacientes ao utilizar o equipamento. Lembrando que leituras feitas em mãos com esmalte, por exemplo, podem deixar o resultado menos acurado.
Fazer calibragens regulares
Não é preciso fazer manutenção preventiva semanal ou mensal. Os cuidados com o sensor de oximetria podem ser um pouco menos imediatos. Ainda assim, é interessante realizar calibragens todos os anos.
Essa necessidade está diretamente relacionada à convivência do oxímetro em diferentes ambientes. Existem influências que podem comprometer seu uso, como a alta frequência emitida pelos bisturis elétricos durante uma cirurgia.
Dessa forma, mesmo que bem cuidado e com atenção, o sensor de oximetria pode exigir mais. Na DIMAVE, existem diferentes opções de cabos e acessórios que ajudam no processo de manutenção.
Aprenda o momento ideal de trocar o sensor
Uma dúvida comum é quando fazer a substituição. E a verdade é que tudo depende muito do desempenho do equipamento no dia a dia. Uma coisa é aferir o oximetro em casa de vez em quando, no caso dos portáteis caseiros. Outra é fazer isso dentro de uma instituição.
Por isso, o ponto de partida é sempre ter manutenções preventivas agendadas. E avaliar com atenção qualquer resultado que gere dúvidas. Dessa forma, será mais fácil compreender se há necessidade apenas de calibragem ou de troca.
Além disso, avalie também as condições de cabos e acessórios. Dependendo dos cuidados na utilização, é essencial fazer outras substituições além do sensor de oximetria em si. E quando essas trocas não forem suficientes, é hora de buscar uma nova solução mesmo.
No caso dos aparelhos portáteis de dedo, muito comuns até mesmo em clínicas de fisioterapia, é essencial ficar de olho nos resultados e na bateria. Mantenha sempre bem carregado e com pilhas ou baterias de qualidade. Se perceber que os números não estão confiáveis, busque uma manutenção especializada antes de fazer a substituição.
Em resumo, o equipamento é indispensável para qualquer unidade de atendimento. E ainda mais durante o momento de pandemia, em que a aferição de oxigênio é parte do protocolo de diagnóstico do paciente. Dessa forma, os cuidados com o sensor de oximetria contribuem não apenas para uma boa resposta, mas também para a definição do tratamento adequado.
E se não sabe direito onde fazer uma nova aquisição e quer entender mais sobre o equipamento, aproveite para entrar em contato com a DIMAVE! Temos uma equipe preparada para ajudar você.