Em uma emergência, minutos e até segundos são vitais e ações rápidas podem salvar vidas e prevenir ferimentos graves. Para tratar situações de emergência de forma ágil e eficaz, a instituição de saúde precisa estar preparada. Os equipamentos de emergência hospitalar devem estar localizados e mantidos de maneira adequada e a equipe hospitalar deve ser treinada apropriadamente para usá-los.
Quando há uma vida correndo perigo, não há espaço para erros. Por isso, é importante que todo o aparato médico esteja preparado para dar respostas e resultados exatos. Logo, não se pode errar na compra de itens dessa natureza, deixando um dispositivo de fora ou escolhendo uma versão menos confiável, por exemplo.
Estes equipamentos desempenham um papel fundamental no fornecimento ao público de cuidados médicos e na prestação de apoio às situações de emergência. Também atuam na interface para os muitos serviços de internação e ambulatório oferecidos pelo hospital e o serviço de saúde. Neste artigo, vamos abordar quais os equipamentos de emergência hospitalar são fundamentais em uma instituição de saúde e como garantir a qualidade deles. Confira!
Qual a diferença entre emergência e urgência?
O que define as diferenças são as situações em que o paciente se encontra — com ou sem risco imediato de morte — e se ele precisa de rápido atendimento ou tratamento.
- urgência: é estabelecida como um episódio imprevisto de agravamento à saúde com ou sem risco possível de morte, onde o indivíduo precisa de assistência médica instantânea — fraturas, luxações, torções etc.;
- emergência: é definida como o reconhecimento de situações médicas de agravo à saúde que provoquem risco imediato de morte ou sofrimento intenso, por isso requerem, tratamento médico instantâneo — infarto do miocárdio, afogamento, queimadura etc.
Quais as situações de emergência que são críticas?
Ter uma instituição de saúde mal preparada para atender situações de emergência, pode causar ferimentos graves e até a morte. Para reduzir ao mínimo os acidentes durante o atendimento, é fundamental que as organizações tenham planos de cuidados e estejam preparadas para uma variedade de cenários, incluindo também uma diversidade de equipamentos de emergência hospitalar e uma equipe bem treinada.
Avaliar o que pode dar errado
Todas as emergências previsíveis devem ser identificadas e a resposta específica juntamente dos equipamentos de emergência hospitalar para cada uma das situações, devem ser definidas com cautela. As emergências potenciais podem incluir:
- incêndios;
- explosões;
- grandes derramamentos — para terra, água e outros;
- grandes vazamentos de gás — explosivos, inflamáveis, tóxicos;
- acidentes rodoviários — incluindo grandes derramamentos;
- perturbações civis — motins;
- atos de terrorismo — ameaças de bomba e emergências químicas, biológicas e radiológicas;
- desastres naturais — incêndios florestais, inundações, deslizamentos de lama, ondas gigantes etc.
Não apenas isso é importante observar, mas também é vital considerar a localização geográfica da instituição de saúde — tal como, a proximidade de outros locais onde grandes quantidades de materiais perigosos são armazenados.
Desenvolver um plano de resposta
A próxima etapa é preparar um programa de resposta a emergências controlado. Esta estratégia deve ser revisada, autorizada e distribuída a todos os membros da equipe e trabalhadores da instituição. Também deve ser revisada anualmente e, se necessário, reeditada.
As questões essências de um esquema de resposta vão desde os números de telefones de emergência internos e externos até os equipamentos de emergência hospitalar adequados para cada situação — por exemplo, em grandes vazamentos de gás é necessário o uso de ventiladores manuais ou mecânicos para um suprimento de oxigênio adequado às vítimas.
Além do plano, instruções de trabalho detalhadas devem ser implementadas para instruir o pessoal sobre como lidar com essas situações.
Quais são os equipamentos de emergência hospitalar necessários?
O atendimento de uma emergência é bastante amplo. Por essa razão, a sua estrutura é regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A Portaria no 354 estabelece todas as condições mínimas para um serviço de urgência e emergência, a partir das especificidades físicas do local até os equipamentos essenciais.
A lista é excepcionalmente ampla e considera, inclusive, equipamentos de emergência hospitalar como esfigmomanômetro. Outros itens, incluem:
- desfibrilador: responsável por restabelecer o ritmo cardíaco após uma parada cardiorrespiratória, por meio de choques que estimulam a reorganização celular e o bombeamento sanguíneo. É indispensável em diferentes situações de emergência;
- estetoscópio: é um dispositivo médico acústico para ausculta de sons produzidos pelo coração, pulmões ou intestinos, bem como o fluxo sanguíneo nas artérias e veias. Em combinação com um esfigmomanômetro manual, é geralmente usado para medir a pressão arterial;
- reanimadores: dispositivo usado para aplicar manualmente respirações de resgate a um paciente que não está respirando ou que está respirando de forma inadequada;
- marcapasso externo: de uso provisório, ajuda a reequilibrar o sistema cardíaco quando não está funcionando de forma adequada. A sua ação acontece por meio de impulsos elétricos;
- monitor cardíaco: para saber se há alterações a serem corrigidas, é essencial ter total conhecimento de como o ritmo cardíaco está respondendo, por meio de um eletrocardiograma. Esses equipamentos de emergência hospitalar oferecem essa informação de forma continuada durante o tratamento do paciente;
- incubadoras: são usadas para manter os neonatos seguros e aquecidos durante o transporte por ambulância ou transferências pré-hospitalares e intra-hospitalares;
- ventiladores: são projetados para mover mecanicamente o ar para os pulmões de pacientes que não respiram ou respiram de maneira inadequada;
- oxímetro de pulso: não invasivo, esse pequeno dispositivo é capaz de medir a quantidade de oxigênio no sangue. Os seus dados ajudam no diagnóstico de insuficiência e estresse respiratório. É indispensável em um ambiente de emergência;
- eletrocardiógrafo: capaz de realizar um rastreamento cardíaco, fornece dados que permitem antecipar diferentes problemas no coração. Por meio do seu uso, é possível acompanhar o feedback de acordo com a medicação usada;
- bombas de infusão: são dispositivos importantes que controlam a taxa na qual o medicamento é administrado a um paciente;
- bandeja de sutura: esta bandeja contém os materiais esterilizados necessários para sutura em um paciente com laceração. Os instrumentos incluem: porta-agulhas, pinça — usada para segurar o tecido lacerado —, toalhas esterilizadas — para cobrir áreas não esterilizadas do corpo —, tesouras e pequenas tigelas — que contêm soluções antissépticas.
Vale lembrar que a lista obrigatória proposta pela ANVISA não é utilizada por completo em todo o atendimento. Trata-se apenas de parâmetros e protocolos que podem ajudar em situações emergenciais. Estão ainda incluídos instrumentos de aferição de glicose; cilindro de oxigênio; material para traqueostomia e cirurgia de pequeno porte.
É interessante esclarecer que os centros de atendimento emergencial precisam cumprir requisitos mínimos para receberem autorização de funcionamento. Tanto os equipamentos de emergência hospitalar básicos quanto as medicações e a estrutura são regulamentadas cuidadosamente pela ANVISA e pelo Ministério da Saúde.
Como garantir a qualidade dos equipamentos de emergência?
A seguir estão alguns pontos gerais que devem ser observados para garantir que os materiais de trabalho sejam seguros e não apresentem riscos para aqueles que entrarem em contato com eles. Para certos tipos de dispositivos, haverá requisitos mais específicos e é preciso observar as instruções do fabricante ou consultar um engenheiro habilitado ou pessoa equivalente.
- manter o equipamento em bom estado de conservação e funcionamento adequado para evitar o risco de ferimentos aos funcionários ou outras pessoas e usá-los apenas nas condições para as quais forem apropriados;
- assegurar a compatibilidade dos itens do equipamento que são usados juntos, por exemplo, os cabos que conectam os monitores de eletrocardiogramas;
- desenvolver um programa de manutenção preventiva planejada para garantir que o instrumento seja mantido em boas condições;
- identificar os itens que devem ser testados ou examinados em intervalos predeterminados e tomar providências para esses serviços;
- certificar de que os trabalhadores que realizam reparos, modificações, manutenção e serviços sejam habilidosos;
- manter registros de verificações de manutenção, exames, testes e serviços;
- aconselhar a equipe a verificar todos os itens do equipamento antes do uso e apenas a usar os que sejam seguros; quando ele não for seguro, deve ser retirado de serviço e enviado para reparo ou substituído conforme necessário;
- obter as instruções e o manual do usuário e certificar de que os funcionários tenham acesso a eles quando necessário para o seu trabalho;
- os cabos de alimentação podem ser danificados se não forem roteados corretamente ou se o equipamento for movido enquanto estiver conectado, como pode ser o caso dos monitores de eletrocardiograma. Devem ser tomadas medidas para reduzir a probabilidade e as consequências de danos aos cabos de acordo com as instruções do fabricante;
- informar os funcionários sobre quaisquer riscos à saúde e segurança associados aos equipamentos de emergência hospitalar; fornecer informações, instruções e treinamento ao pessoal, quando necessário, para um uso seguro dos mesmos;
- quando necessário, fixar avisos de advertência e procedimentos de operação segura ao lado das máquinas para lembrar a todos dos perigos que eles representam e das práticas de trabalho seguras;
- construir uma cultura de capacitação e confiança dos funcionários onde seja essencial que eles se sintam seguros para relatar eventos de não conformidade a fim de que ações preventivas e corretivas possam ser tomadas;
- criar uma força de trabalho engajada, uma vez que funcionários engajados provavelmente serão proativos na solução de eventos de não conformidade antes que eles ocorram.
Quais os critérios na escolha dos equipamentos de emergência?
Os instrumentos médicos precisam ser definidos com cuidado, não apenas por causa das leis vigentes, mas também pela sua relevância em salvar vidas.
Uma gestão bem-sucedida está diretamente relacionada à capacidade de organizar os setores com eficiência. Na prática, significa que a escolha dos dispositivos precisa equilibrar orçamento e qualidade. Entretanto, não é raro encontrar instituições de saúde que realizem a compra dos materiais levando em conta apenas o valor monetário de cada produto.
Por isso, a escolha dos equipamentos hospitalares, não deve ser apenas baseada no preço, mas sim, considerar toda a manutenção, os insumos e acessórios que o acompanham.
Construindo mecanismos de qualidade
Os cinco elementos fundamentais para a prestação de serviços de saúde de qualidade são os profissionais capacitados; instalações de saúde; medicamentos, equipamentos de emergência hospitalar e outras tecnologias e financiamento.
Para garantir que os mecanismos sejam construídos nas bases do sistema, os líderes de saúde, os pacientes e os profissionais, devem trabalhar juntos para:
- garantir uma força de trabalho de alta qualidade;
- certificar a excelência em todas as unidades de saúde;
- confirmar o uso seguro e eficaz dos medicamentos, dispositivos e outras tecnologias;
- assegurar a eficiência dos sistemas de informação em saúde;
- desenvolver mecanismos de financiamento que apoiem a melhoria contínua da qualidade.
O que considerar na escolha do fornecedor de equipamentos?
Sempre que existir dúvida de onde comprar equipamentos de emergência hospitalar, é essencial primeiro priorizar quem tem um bom histórico. Outros pontos devem ser considerados como:
- reputação do fornecedor;
- estoque para reposições;
- capacidade de atendimento;
- pronta resposta;
- qualidade dos equipamentos;
- sistema de garantia.
Deve-se priorizar as empresas que seguem as normas nacionais e internacionais à risca, pois esse cuidado garante muito mais segurança durante a compra ou aluguel dos produtos.
Qual a importância de contar com equipamentos de qualidade?
Estruturar a instituição médica com produtos de qualidade faz muita diferença. O primeiro ponto está na percepção dos pacientes. Há muito mais confiança no diagnóstico e na equipe quando a sensação é de estar em um ambiente devidamente modernizado. Utilizar dispositivos de ponta favorece tanto médicos — que terão um resultado mais acurado — quanto quem está passando pelo atendimento.
Outra questão importante é que um aparelho parado representa prejuízo ao hospital ou à clínica. Assim sendo, adquirir um produto de origem duvidosa coloca o orçamento em risco. Não dá para apostar em uma marca com má reputação, pois o prejuízo de tempo e dinheiro será muito provável.
O que também é essencial é o fato de que um dispositivo não confiável vai oferecer resultados igualmente duvidosos. Se os profissionais não puderem confiar nos exames e sensores, isso significa que a análise e o diagnóstico tendem a ser comprometidos.
Portanto, a qualidade da aparelhagem está diretamente relacionada à qualidade de toda a instituição.
Seja em relação a equipamentos de emergência hospitalar ou mesmo para atendimentos eletivos, o que importa é ter fornecedores qualificados e com conhecimento de mercado.
A DIMAVE, é uma empresa de referência em produtos, acessórios e suporte incluindo assistência técnica e manutenção autorizada, tanto preventiva quanto corretiva. Com mais de 25 anos de experiência, dispõe de uma equipe com alta performance e confiabilidade, que realiza tanto a calibração dos equipamentos como também fornece treinamentos operacionais dos dispositivos.
Agora que você entende como é importante ter equipamentos de emergência hospitalar de qualidade em sua empresa, que tal entrar em contato com a gente e ver quais são nossas opções de produtos e serviços!