Desfibrilador: O que faz este equipamento?

Desfibrilador O que faz este equipamento

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Até mesmo para quem não é da área da saúde, o desfibrilador é famoso. O aparelho é que aquele utilizado em filmes e séries, quando o paciente parece estar próximo da morte. O grito de “clear” ou “se afastem” é clássico. Porém, a importância desse equipamento vai além da ficção.

Considerado (e regulamentado) como um dos itens essenciais para uma UTI, o aparelho de desfibrilação tem diferentes modelos e segue uma legislação rígida. E é sobre sua manutenção, utilização em ambientes público e privados e muito mais que vamos falar hoje.

Confira a seguir e boa leitura.

O que é Desfibrilação

Para entender o que é um equipamento desfibrilador, é importante primeiro compreender como funciona a desfibrilação.

A desfibrilação é a aplicação de uma carga elétrica sobre o coração de uma pessoa que apresenta sintomas de fibrilação auricular. A fibrilação acontece quando o coração passa a bater em ritmo anormal, de forma rápida e irregular. Em alguns casos, essa fibrilação pode não apresentar sintomas, mas em outros, pode ser o antecessor de um acidente vascular cerebral (AVC) ou de um infarto, apresentando falta de ar, dores no peito e parada cardíaca.

A reversão da parada cardíaca acontece por meio dessas descargas elétricas dadas pelo desfibrilador, graduadas de acordo com a necessidade de cada paciente. Sabe quando os médicos dos filmes gritam mencionando algum número? É quando estão solicitando o aumento da carga elétrica. Esse valor é determinado pela equipe médica conforme os resultados obtidos.

Os choques são aplicados diretamente no peito da pessoa e têm o efeito de “reiniciar” o coração. A ideia é fazer com que as células cardíacas que estão desorganizadas voltem ao estado elétrico inicial, bombeando novamente o sangue por todo o corpo.

O procedimento de desfibrilação é relativamente simples e é aí que entra o aparelho desfibrilador. Se trata de um aparelho com duas pás, responsáveis por dar o choque em si.

Para seu uso, as pás do equipamento são posicionadas no peito do paciente em posições diferentes de forma a fazer com que a descarga elétrica atinja todo o órgão. A pá da mão direita deve ficar na parte inferior lateral esquerda do tórax e a da mão esquerda, na parte superior do peito.

Esse procedimento é indicado para situações em que não há pulso, com alterações e arritmias graves, em casos de emergência. O que é diferente do chamado processo de cardioversão.

Diferença de Cardioversão para Desfibrilação

Cardioversão é a aplicação do choque sincronizado durante a despolarização ventricular. É um procedimento eletivo utilizado para reverter arritmias mediante a administração de uma corrente elétrica direta e sincronizada que despolariza o miocárdio.

Em geral, dentro dos protocolos cardíacos, pode exigir sedação, não sendo considerado emergencial. Nesse caso, o paciente precisa ter pulso, para que a sincronização aconteça.

Já a desfibrilação é a aplicação de uma carga elétrica contínua e não sincronizada no coração. Seu objetivo é tentar reverter arritmias graves como a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV) sem pulso.

Tipos de Desfibriladores

Embora o uso do desfibrilador não seja tão indiscriminado como em filmes e novelas, se trata de um equipamento indispensável em diferentes situações. Por isso, o aparelho é vendido em versões igualmente variadas, para poder atender cada caso.

Para um desfibrilador manual, por exemplo, o choque aplicado tem potência variada. A intensidade deve ser calculada pelo operador, de acordo com o peso e altura do paciente.

Essa potência, normalmente, varia entre 100 e 360 Joules. A quantidade de choques para reanimar o paciente também precisa ser avaliada pelo médico.

Dependendo do estado do enfermo após o choque, é o procedimento seguinte. Ele deve receber oxigênio se estiver consciente. Já uma massagem cardíaca será a opção para continuar o bombeamento de sangue para o cérebro enquanto o próximo choque é preparado, se ainda não houve retorno.

Veja como funciona cada tipo de desfibrilador!

Desfibrilador Externo Manual

Os desfibriladores externos manuais exigem a experiência de um profissional de saúde. Eles são usados em conjunto com um eletrocardiograma, que pode ser separado ou embutido no próprio equipamento.

O médico, enfermeiro ou atendente de saúde primeiro diagnostica o ritmo cardíaco e, em seguida, determina manualmente qual a carga, em joules, será utilizada. Esses equipamentos são encontradas principalmente em hospitais e algumas ambulâncias. Sempre exige a presença de um profissional devidamente apto a manuseá-lo e decidir quando é indicado.

Desfibrilador Externo Automático (DEA)

Os desfibriladores externos automáticos (DEA) são projetados para uso por operadores “leigos” ou com pouco treinamento. Esse desfibrilador externo automático (DEA), tem tecnologia que analisa os ritmos cardíacos automaticamente, dispensando o conhecimento técnico.

Alguns tipos de desfibriladores são dotados de recursos avançados, como a possibilidade de operação manual ou monitorização de ECG por cabos de 3 vias.

Em certos modelos, o DEA tem também um sistema de voz e texto que guia, passo a passo, o uso do equipamento avaliando de maneira automática se há ou não a necessidade de choque. Havendo a necessidade de descarga elétrica, o equipamento avisará o operador para que se afaste da vítima.

O momento de apertar o botão de tratamento (choque) também será avisado pelo desfibrilador. Havendo a aplicação do choque, o equipamento vai fazer outra leitura para verificar se o ritmo foi restabelecido ou não, além de indicar se um novo choque ou aplicação de RCP (ressuscitação cardiopulmonar) são necessários.

Todo esse procedimento de análise em um equipamento manual, é feito apenas por médicos ou enfermeiros treinados. Esse é o principal diferencial em relação ao modelo automático, que permite um uso intuitivo.

Desde que o aparelho começou a se popularizar no Brasil, houve uma queda significativa nos casos de morte súbita que são causadas por problemas cardíacos. Existem iniciativas propondo sua obrigatoriedade em locais com circulação acima de 2 mil pessoas.

O motivo está na capacidade do desfibrilador em reverter problemas cardíacos em poucos segundos. Se aplicado de forma correta e rápida, o equipamento é um dos principais aliados da saúde do coração.

Cardioversor

Os cardioversores são equipamentos que oferecem todas as funções de um desfibrilador normal. Se diferenciam, porém, pela capacidade de aplicação do choque sincronizado, diferentemente da desfibrilação, que aplica energia de forma aleatória com relação ao ciclo cardíaco.

O choque sincronizado aplica energia durante a despolarização ventricular. Cardioversão é um procedimento eletivo utilizado para reverter arritmias mediante a administração de uma corrente elétrica direta e sincronizada que despolariza o miocárdio.

Para que a descarga elétrica seja sincronizada o paciente deve estar monitorizado no próprio cardioversor (ou interligado a um monitor) e o botão de sincronismo deve estar ativado.

A sincronização é obtida pela detecção do QRS, que é o método usado pelo monitor para identificar os complexos QRS do paciente. A descarga é liberada na onda R (período refratário da despolarização cardíaca).

Esse mecanismo consiste em despolarizar simultaneamente quase todas as fibras cardíacas, interrompendo os mecanismos de reentrada, com o objetivo de restaurar o impulso cardíaco de maneira coordenada, com apenas uma fonte de geração de impulso elétrico.

É a terapia escolhida para o tratamento de taquiarritmias, como por exemplo, a Fibrilação atrial (FA) e Flutter atrial.

Cardioversão elétrica é mais eficaz do que o uso de antiarrítmicos isoladamente, com uma taxa de efetividade de 60 a 70%. Entretanto, já se sabe a cardioversão elétrica feita após a administração de antiarrítmicos como a Amiodarona ou Sotalol tem mais chance de sucesso podendo alcançar aproximadamente 100%.

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Cardioversor Desfibrilador Implantável

Esse cardioversor é conhecido também como desfibrilador cardíaco interno automático (AICD). São dispositivos implantáveis, semelhantes aos marca-passos (e muitos também podem realizar a mesma função). O ritmo cardíaco do paciente é monitorado constantemente, e no caso de necessidade, automaticamente serão iniciados choques para várias arritmias potencialmente fatais, de acordo com a programação do dispositivo.

Muitos dos modelos mais modernos podem distinguir entre fibrilação ventricular, taquicardia ventricular e arritmias benignas como taquicardia supraventricular e fibrilação atrial. Alguns podem tentar um ritmo de estimulação overdrive antes de se aplicar a cardioversão sincronizada. Quando a arritmia é fibrilação ventricular, o dispositivo é programado para prosseguir imediatamente para um choque não sincronizado.

Há casos em que o CDI do paciente pode disparar constantemente ou de forma inadequada. Isso é considerado uma emergência médica , pois esgota a vida útil da bateria do dispositivo, causa desconforto e ansiedade significativa para o paciente e, em alguns casos, pode realmente causar arritmias potencialmente fatais.

Algumas equipes de serviços médicos de emergência são equipadas com um anel magnético para colocar sobre o dispositivo, o que efetivamente desativa a função de choque, permitindo que o marcapasso funcione (se o dispositivo estiver equipado).

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Por que se preocupar com a impedância Transtorácica

Embora pareça relativamente simples colocar os eletrodos sob o paciente e disparar o choque, está longe de ser assim. Há muito que se levar em consideração antes de utilizar o equipamento. A chamada impedância transtorácica é um exemplo disso.

Essa impedância está relacionada à resistência elétrica que se opõe à súbita movimentação dos elétrons através do tórax (corrente elétrica), durante a desfibrilação.

Existe um valor mínimo de corrente elétrica capaz de promover a desfibrilação (limiar de desfibrilação). Quanto menor a impedância torácica, maior a corrente elétrica. Existem vários fatores que determinam a impedância torácica:

  • tamanho dos eletrodos;
  • energia selecionada;
  •  área de contato dos eletrodos;
  • substância usada no contato entre os eletrodos e a pele;
  • número e intervalo de tempo entre choques prévios;
  • fase ventilatória;
  • distância entre os eletrodos;
  •  tamanho do tórax;
  • pressão de contato dos eletrodos no tórax.

Embora todos estes fatores sejam importantes, uma substancial redução na impedância é obtida com a colocação adequada de pasta condutora nas pás do desfibrilador.

No caso do DEA as pás adesivas já vem preparadas com o gel, não sendo necessário a aplicação extra.

O que é preciso levar em consideração em relação aos eletrodos do desfibrilador

Todo o procedimento de desfibrilação pode ser comprometido se o aparelho não foi utilizado corretamente. E isso inclui um importante cuidado inclusive com os eletrodos. É por meio desse acessório hospitalar tão comum que a corrente vai chegar ao local necessário.

Caso estejam posicionados errados, ou tenham uma proporção inadequada, a ação do desfibrilador será comprometida. Por isso, é preciso ficar atento aos itens a seguir!

Tamanho do eletrodo

Em geral, quanto maior for o eletrodo, menor será a impedância transtorácica. Porém, eletrodos muito grandes podem fazer com que uma grande parte da corrente passe por vias extracardíacas, não atingindo o coração.

Dessa forma, o planejamento de uso deve incluir a escolha correta de eletrodos para o choque e objetivo.

Posição do eletrodo

O posicionamento correto dos eletrodos para desfibrilação ou cardioversão é de suma importância. A posição é importante pois o fluxo da corrente tem que ser maximizada através do miocárdio.

A colocação recomendada é ântero-apical (external). O eletrodo anterior é colocado à direita da parte superior do esterno, abaixo da clavícula. O eletrodo do ápex é colocado à esquerda do mamilo, sendo que seu centro deve estar na linha médio-axilar.

Quando realizada uma desfibrilação ou cardioversão em pacientes com marcapasso permanente, deve-se ter o cuidado de não colocar o eletrodo próximo do gerador de marcapasso. Pois uma desfibrilação direta pode, em casos raros, causar problemas temporários ou permanentes no funcionamento do marcapasso.

Em resumo, ainda que pareçam detalhes simples, os eletrodos têm um papel determinante no tratamento. Logo, é indispensável que sejam utilizados produtos de boa qualidade e durabilidade.

Para quê serve o desfibrilador

Agora que você já sabe muito sobre como funciona o desfibrilador, há que se falar sobre sua utilidade. Para quê ele é utilizado na prática?

Conhecido da medicina desde o começo dos anos 1900, o desfibrilador avançou muito ao longo dos anos, tendo sido começado a usar apenas em meados de 1950. Sua utilização tem uma meta simples: levar cargas elétricas para a parede torácica ou fibras musculares do coração. Essas ondas elétricas são um recurso para reverter arritmias cardíacas de graus variados.

A ideia é que o quadro seja revertido antes que aconteçam quaisquer sequelas cerebrais ou mesmo cardíacas.

Antigamente, até a metade do século 20, o desfibrilador não era aplicado em humanos. Inicialmente disparado apenas em cachorros de rua, o desfibrilador fez seu debut quando um cirurgião cardíaco, que já fazia testes em animais, decidiu usar o equipamento em um adolescente. Usando colheres como pás, o choque foi aplicado diretamente no coração do menino, que voltou a funcionar.

Cerca de uma década depois, foi concebido o primeiro passo para o equipamento moderno como é hoje, com aplicação externa, sem necessidade de abrir o corpo.

Quando usar o desfibrilador

Com exceção dos casos de cardioversão, em que o procedimento é eletivo — como uma cirurgia previamente agendada — a desfibrilação costuma ser emergencial. A aplicação do choque pode acontecer tanto durante uma operação cardíaca, quanto em um atendimento em campo.

O ideal é que esse choque seja aplicado assim que começar a acontecer algum desvio que leve à falta ou alteração de pulso.

Quando for decidido pela desfibrilação, os seguintes passos deverão ser observados:

  • colocar o paciente em um ambiente seguro, longe de água empoçada ou de superfícies de metal seja sob o paciente, seja sob o operador;
  • aplicar o material condutor apropriado às pás ou utilize as pás adesivas;
  • ligar o desfibrilador;
  • selecionar o nível de energia nos desfibriladores manuais;
  • carregar a carga;
  • certificar que não esteja ninguém direta ou indiretamente em contato com o paciente;
  • disparar o choque.

Dependendo da resposta do indivíduo, esse processo poderá ser repetido várias vezes, com aumento de carga. No caso dos desfibriladores automáticos, o manuseio será todo guiado pelo próprio equipamento.

Como a aplicação precoce do choque tem garantido sobrevida em muitos casos, cada vez mais se tem discutido a obrigatoriedade do aparelho em certos locais. Dessa forma, uma simples dor no peito que evolua, por exemplo, terá mais chance de ser tratada adequadamente.

Legislação Aplicável

É consenso na comunidade mundial a importância desse choque precoce. Desde 2004, tramita o Projeto de Lei nº PL 4050/04, no qual se propõe a presença de desfibriladores cardíacos em locais como:

  • I – estações rodoviárias e ferroviárias, portos, aeroportos, centros comerciais, estádios e ginásios esportivos, hotéis, templos e outros locais com aglomeração ou circulação de pessoas igual ou superior a 2.000 (duas mil) por dia;
  • II – sedes de eventos de qualquer natureza cuja previsão de concentração ou circulação de pessoas seja igual ou superior a 2.000 (duas mil) por dia;
  • III – trens, metrôs, aeronaves e embarcações com capacidade igual ou superior a 100 (cem) passageiros;
  • IV – ambulâncias e viaturas de resgate, policiais e de bombeiros.

Apesar de ainda não ter sido implantado, já há também a intenção de estender essa presença obrigatória a outros lugares. Escolas, cinemas, shoppings e instituições de grande porte podem se beneficiar muito com um desfibrilador externo. A lei pressupõe que, nesses casos, seria necessária apenas a presença de alguém minimamente treinado para sua aplicação.

Outro projeto que está em tramitação é o Projeto de Lei nº PL 4.436/04, que foi apresentado em 2016 no plenário da Câmara dos Deputados e desde então está parado.

Esse projeto dispõe que todas as ambulâncias e Unidades Móveis de Tratamento Intensivo em utilização pela rede de saúde pública ou privada em todo o território nacional deverão ser equipadas com, no mínimo, um aparelho desfibrilador externo automático (DEA).

Legislação a respeito de desfibriladores por estado

Como cada estado pode dispor de leis próprias até que se chegue a um consenso, reunimos aqui um guia sobre quais unidades já têm regras sobre seu uso.

Acre

Não foi localizada nenhuma legislação no estado e nos municípios.

Alagoas

Não foi localizada nenhuma legislação no estado e nos municípios.

Amapá

A Lei nº 1736 de 02 de Abril de 2012, torna obrigatório a implantação do Desfibrilador Externo Automático (DEA) em locais públicos com grande circulação de pessoas a saber: teatros, aeroportos, shoppings centers, boates ou danceterias, estádios de futebol, casas de show, danceterias ou boates, supermercados, rodoviárias e academias no estado.

Amazonas

Lei nº 260 de 18 de Junho de 2015, trata da obrigatoriedade em disponibilizar o Desfibrilador nos seguintes locais: portos, aeroportos, estações rodoviárias, centros comerciais com aglomeração ou circulação diária igual ou superior a 1500 pessoas.

Municípios

Manaus Lei 1.217/08.

Bahia

Não foi localizada nenhuma legislação no estado e nos municípios.

Ceará

No estado ainda tramita um Projeto de Lei nº 46/06, que dispõe sobre a obrigatoriedade na manutenção do Desfibrilador Externo Automático nos estabelecimentos públicos e privados de grande concentração e circulação de pessoas

Distrito Federal

A Lei nº 3585 de 12 de abril de 2005, torna obrigatório a presença do desfibrilador em locais disposto na lei.

Espírito Santo

A Lei nº 10.145 de 13 de Dezembro de 2013, trata da obrigatoriedade em eventos privados com grande concentração de pessoas a presença de Unidades de Tratamento Intensivo no local do evento. Essas unidades devem ser equipadas com, no mínimo, um aparelho de desfibrilador DEA e uma pessoa qualificada para utilizá-lo.

Municípios

Cachoeiro de Itapemirim Lei nº 5.671/05;

Vitória Lei nº 6.605/06.

Goiás

Não foi localizada nenhuma legislação no estado e nos municípios.

Maranhão

A Lei nº 8.283 de 26 de julho de 2005, dispões da obrigatoriedade de equipar com Desfibrilador Externo Automático os locais e veículos: estações rodoviárias e ferroviárias, portos, aeroportos, centro comerciais, estádios e ginásios esportivos, academias de ginásticas, shopping centers, hotéis, templos e outros locais com aglomeração ou circulação de pessoas igual ou superior a duas mil por dia; locais de eventos de qualquer natureza cuja previsão de concentração ou circulação de pessoas seja igual ou superior a duas mil por dia; ambulâncias e viaturas de resgate, policiais e de bombeiros.

Minas Gerais

A Lei nº 15778 de 26 de outubro de 2005, torna obrigatório equipar com Desfibrilador locais de evento ou circulação diária igual ou superior a 1500 pessoas; ambulâncias e veículos de resgate e do Corpo de Bombeiros Militar.

Municípios

Belo Horizonte Lei nº 9.317/07;
Governador Valadares Lei nº 5.551/06;
Juiz de Fora Lei nº 10.590/03;
Divinópolis Lei nº 6.580/07;

Sete Lagoas Lei nº 7.137/05.

Mato Grosso do Sul

A Lei nº 3062 de 20 de setembro de 2005. torna obrigatório o Desfibrilador em terminais rodoviários, ferroviários, aeroportos, portos e em estabelecimentos com grande aglomeração, como estádios poliesportivos, onde geralmente é registrada presença superior a 1.500 pessoas.

Municípios

Campo Grande Lei nº 4.293/05.

Mato Grosso

No estado tramita um Projeto de Lei nº 697 de 10 de novembro de 2015, que torna obrigatório a presença do desfibrilador em locais de públicos ou privados com circulação e concentração de pessoas.

Municípios

Cuiabá Lei nº 4.631/04.

Pará

Não foi localizada nenhuma legislação no estado e nos municípios.

Paraíba

A Lei nº 10.469 de 03 de maio de 2015, torna obrigatória a disponibilização de Desfibrilador Externo Automático em locais de grande concentração de pessoas tais como centros de compras, aeroportos, rodoviárias, estádios de futebol, feiras de exposições e outros eventos.

Pernambuco

A Lei nº 13.109 de 28 de setembro de 2006, determina que todos os locais, públicos ou privados, em que circulem, diária ou periodicamente, número igual ou superior a duas mil pessoas, bem como as viaturas de resgate e ambulâncias que não disponham de desfibrilador convencional, disponibilizem aparelho Desfibrilador Externo Automático – DEA.

Municípios

Recife Lei nº 17.335/07.

Piauí

A Lei nº 6406 de 28 de agosto de 2008, obriga a instalação de aparelhos de Desfibrilador Externo Automático (DEA) em todos os ônibus, vans, trens, metrôs e barcas utilizados como transporte coletivo no Estado do Piauí, bem como em cinemas, casas de shows, boates, pubs, estádios e ginásios esportivos.

Paraná

A Lei nº 14.427 de 07 de julho de 2004, tornam obrigados os estabelecimentos públicos ou privados e eventos de grande concentração de pessoas a manterem, permanentemente, em local de fácil acesso, no mínimo um (01) aparelho Desfibrilador Automático Externo (DEA).

Municípios

Curitiba Lei nº 11.626.

Rio de Janeiro

Lei nº 6.558 de 16 de outubro de 2013, determina a obrigatoriedade de um desfibrilador externo automático, nas estações rodoviárias, de barca, metrô e trens em âmbito estadual.

Municípios

Rio de Janeiro Lei Complementar nº 92/08, Lei nº 3.927/05 e  Lei nº 4.476.

Rio Grande do Norte

A Lei nº 10.026 de 16 de dezembro de 2015, determina que fica obrigado em eventos de qualquer natureza, com previsão de concentração ou circulação de pessoas igual ou superior a mil e quinhentas, a manterem, permanentemente, em local de fácil acesso, no mínimo um (01) aparelho Desfibrilador Automático Externo (DEA).

Rondônia

Não foi localizada nenhuma legislação no estado e nos municípios.

Roraima

Não foi localizada nenhuma legislação no estado e nos municípios.

Rio Grande do Sul

A Lei nº 13.109 de 23 de dezembro de 2008, dispõe que é obrigatória a disponibilização de aparelho desfibrilador cardíaco externo automático em estádios, ginásios esportivos, centros comerciais e quaisquer outros estabelecimentos, quando da realização de eventos de qualquer natureza, com previsão de concentração ou de intensa circulação igual ou superior a 5.000 (cinco mil) pessoas.

Municípios

Santa Maria Lei nº 5.033/07.

Santa Catarina

A Lei nº 15.078 de 30 de dezembro de 2009, dispõe que é obrigatória a disponibilização de aparelho desfibrilador externo automático em estádios, ginásios esportivos, centros comerciais e quaisquer outros locais e estabelecimentos, assim como, em atividades e eventos de qualquer natureza, com concentração e/ou estimativa de circulação diária igual ou superior a 1.500 (um mil e quinhentas) pessoas.

Sergipe

Não foi localizada nenhuma legislação no estado e nos municípios.

São Paulo

Lei nº 12.736, de 15 de outubro de 2007 de São Paulo, torna-se obrigatória a disponibilização de desfibrilador em locais de grande concentração de pessoas, tais como centros de compras, aeroportos, rodoviárias, estádios de futebol, feiras de exposições e outros eventos.

Municípios

Sorocaba Lei nº 7.389;
Americana Lei 4.144/05;
Ilhabela Lei 4.144/05;
São Paulo Lei nº 13.945/05;
Santos Lei Complementar nº 532/05;
Bragança Paulista Lei nº 3.872/07

Mauá Lei nº 3.909/06.

Tocantins

A Lei 3.307 de 7 de Dezembro de 2017, torna obrigatário os desfibriladores externo automáticos em estações rodoviárias, aeroportos, shopping centers, centros comerciais, estádios e ginásios esportivos, hotéis, hipermercados e supermercados, academias de ginástica, faculdades, universidades, centros educacionais e teatros, outros locais com aglomeração ou circulação de pessoas igual ou superior a 1.500 pessoas.

Porque um desfibrilador é necessário

Seja em um local especializado em saúde ou não, um desfibrilador pode ser a diferença entre viver ou morrer. Ainda que pareça um exagero, a verdade é que o choque é capaz de dar uma nova chance a um coração comprometido com arritmias.

Em muitos casos, apenas a desfibrilação não será suficiente para curar o problema. Entretanto, se trata de uma oportunidade de ganhar tempo até um tratamento especializado. É por isso que mesmo os lugares que não seguem nenhuma obrigatoriedade têm atentado para a importância de manter um aparelho como esse.

O que avaliar para comprar um desfibrilador

O ponto de partida para a aquisição de qualquer produto hospitalar é definir o modelo que mais atende suas necessidades. Uma escola, por exemplo, não tem razão de adquirir um modelo manual ou um cardioversor. Já para uma clínica que realiza cirurgias, esse será o equipamento ideal. A partir daí, vale levar em consideração também:

  • a relação entre custo e benefício do aparelho;
  • a qualidade dos acessórios que acompanham;
  • o suporte técnico;
  • a oferta de treinamento para utilização;
  • os cuidados com manutenção preventiva;
  • o pós-venda.

Seja para grandes instituições ou locais menores, é indispensável buscar por um equipamento de alto nível. Como se trata de um aliado que pode determinar vida ou morte, o aparelho precisa ter precisão e ser devidamente regulado pela ANVISA, seguindo parâmetros rígidos de segurança.

Observe também quais os tipos de eletrodos fornecidos ou que você pode adquirir para complementar o produto. Será uma forma de garantir a impedância adequada.

Onde comprar um bom desfibrilador

No mercado há mais de 20 anos, a DIMAVE tem uma vasta experiência no ramo. A empresa é distribuidora no Brasil da Physio Control, a maior fabricante de desfibriladores do mundo.

Além de ofertar desfibriladores e equipamentos para cardioversão, a companhia tem ainda acessórios hospitalares de alta qualidade. São itens de diferentes marcas e modelos com preço e durabilidade garantidas.

Com sua sede localizada em Minas Gerais, a DIMAVE oferece atendimento para todo o Brasil, auxiliando em todo o processo de compra. Inclusive, orientando a respeito do modelo ideal para cada situação.

Embora seja mais popular nos filmes do que na vida real, o desfibrilador está no topo da lista de aliados da saúde. Cada vez mais presente fora da rotina hospitalar, se trata de um equipamento que salva vidas mesmo quando utilizado de forma amadora.

Por meio de um aparelho adequado, estabelecimentos de todos os tipos podem contribuir para um atendimento precoce, evitando mortes súbitas.

Se você tem interesse em adquirir um equipamento desfibrilador, entre com contato com a DIMAVE. Nossa equipe terá o maior prazer em auxiliá-lo na escolha do produto que melhor atende suas necessidades!

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