Conheça os principais tipos de desfibriladores existentes

Conheça os principais tipos de desfibrilador existentes

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Sociedade Brasileira de Cardiologia estimou que, aproximadamente, 400 mil pessoas morrem por doenças cardiovasculares todo ano e que essa doença foi considerada a causa principal de óbitos no país.

Nas últimas décadas, a ressuscitação cardíaca passou por mudanças, com foco, é claro, na melhora dos resultados nos pacientes. A desfibrilação, manobrada que utiliza algum tipo de desfibrilador, é o fator crítico na reanimação de pacientes com parada cardiorrespiratória.

Sendo assim, o desfibrilador pode ser considerado como um equipamento salva-vidas e que, quando usado de forma precoce, pode aumentar as chances de sobrevida do paciente.

Esse equipamento portátil utilizado para converter uma parada cardiorrespiratória aplica choques elétricos que causam a despolarização dos músculos cardíacos e restabelecem a condução normal do impulso elétrico no coração.

Podemos encontrar no mercado alguns tipos de desfibriladores, e cada um apresenta uma função específica e geralmente são recomendados em situações de emergência. Dessa maneira, a falta de primeiros socorros leva a uma diminuição de 7% a 10% da chance de sobrevivência do paciente.

Desfibriladores salvam vidas e, por esse motivo, os equipamentos de desfibrilação precisam apresentar qualidade e durabilidade. É importante conhecer quais são os principais tipos de desfibriladores e qual deles é o mais compatível com o seu perfil de uso.

Para entender mais sobre os diferentes tipos, vamos passar algumas dicas sobre como escolher. Aproveite a leitura!

Princípios de operação do desfibrilador

Podemos considerar três tipos de desfibriladores com modos básicos de operação:

  • desfibrilação externa;
  • desfibrilação interna;
  • cardioversão sincronizada ou desfibrilador cardioversor.

Todos os equipamentos de desfibrilação têm um indicador audível e visível que informa quando o capacitor está carregado e o equipamento está pronto para uso. O monitoramento do eletrocardiograma (ECG), pode ser realizado antes, durante e após uma descarga, geralmente por meio de eletrodos. Muitos desses desfibriladores são equipados com recursos de monitoramento opcionais, como a avaliação da saturação de oxigênio (SpO2).

Quais são os tipos de desfibriladores?

Precisamos ter em mente que um desfibrilador tem um propósito específico: salvar a vida de alguém que teve uma parada cardiorrespiratória.

Existem diferentes tipos de desfibriladores em uso no mercado. Eles incluem o desfibrilador externo automático, desfibrilador implantável e desfibrilador cardioversor. Cada um com uma função específica e, para você conhecer mais sobre cada modelo, selecionamos algumas informações úteis sobre as particularidades deles e em quais locais eles são mais usados. Conheça!

Desfibrilador externo automático

Esse tipo de desfibrilador é projetado para o uso por pessoas comuns sem preparo básico em ressuscitação e também para os profissionais treinados em suporte básico de vida. Esse equipamento está amplamente disponível em clínicas, corredores de hospitais, aeroportos, shoppings e outras áreas públicas.

O desfibrilador externo automático, orienta os usuários por meio da aplicação de eletrodos e, dessa forma, analisa automaticamente o ritmo do paciente e indica ao socorrista o momento de aplicar um choque elétrico na pessoa.

Muitos desses equipamentos podem anunciar também o momento correto para o socorrista iniciar a reanimação cardiorrespiratória (conjunto de manobras manuais que garantem a circulação do sangue pelo organismo).

Conhecido como DEA, o desfibrilador externo automático é bastante prático e em alguns estados já existe uma legislação sobre a obrigatoriedade da presença desse equipamento nos estabelecimentos onde ocorrem livre circulação de pessoas.

Dessa forma, os profissionais da área de saúde que têm um conhecimento básico sobre as funções do desfibrilador podem manuseá-lo e realizar um atendimento quando necessário.

Toda a assistência é automatizada, uma vez que a análise e o procedimento são realizados pelo aparelho de maneira rápida e eficiente. Ao usá-lo, a pessoa que está ajudando o paciente recebe instruções para fornecer o melhor atendimento e o mais rápido possível.

Desfibrilador implantável

Outro nome para esse tipo de equipamento é desfibrilador cardíaco interno automático. Eles monitoram constantemente o coração do paciente, semelhante a um marca-passo, e podem detectar alguns tipos de fibrilação e taquicardia.

Quando um ritmo anormal é detectado, o dispositivo determina automaticamente a voltagem do choque para restaurar a função cardíaca. Ele é alimentado por bateria e colocado sob a pele do paciente onde realizará o monitoramento da frequência cardíaca por meio de fios que estarão conectados ao desfibrilador e ao coração.

Sua inserção é feita sob a pele do tórax ou abdômen, geralmente logo abaixo da clavícula, e tem o tamanho aproximado de um relógio de bolso. Os fios ou eletrodos partem do equipamento para posições na superfície ou dentro do coração e podem ser instalados por meio dos vasos sanguíneos, eliminando a necessidade de cirurgia de tórax aberto. Podem chegar a ter uma vida útil de cinco anos quando bem implantados no paciente.

Se for detectado um ritmo cardíaco anormal, esse dispositivo aplicará um choque elétrico para restaurar os batimentos cardíacos normais se o seu coração estiver batendo de forma desordenada e muito rápida.

Desfibriladores cardioversores

Esse modelo geralmente é encontrado em hospitais, uma vez que o uso dele requer supervisão médica. Isso significa que só pode ser manuseado por profissionais da área em casos de emergência, de cirurgia ou outros procedimentos hospitalares. Sendo assim, o especialista identifica a necessidade de usar o desfibrilador e define a quantidade de joules para cada paciente.

Outra diferença em relação aos desfibriladores anteriormente citados é a possibilidade de verificar com mais detalhes o quadro clínico do paciente. Por meio do monitor presente no equipamento, é possível acompanhar o ritmo cardíaco de maneira mais detalhada, como a curva do ECG.

Qual o tipo de desfibrilador preciso ter em minha clínica?

Os desfibriladores externos automáticos (DEA) podem ser usados em clínicas de pequeno a médio porte, uma vez que suprem as necessidades instantâneas do paciente e conseguem oferecer um atendimento eficiente e rápido, sem a presença de um médico no local.

Com uma interface bastante simples e intuitiva, o manuseio pode ser feito tanto por colaboradores do local que contam com uma formação básica sobre o equipamento quanto por médicos. Afinal, este tipo de dispositivo é automatizado e oferece instruções sobre cada procedimento realizado durante a assistência.

Portanto, para um suporte mais ágil em clínicas, o indicado é o desfibrilador externo automático, que oferece o resgate para o paciente o mais rápido possível até que ele seja encaminhado a um hospital.

Por outro lado, em hospitais e clínicas de grande porte onde a probabilidade de ocorrências de parada cardiorrespiratórias são maiores, é recomendado o uso de desfibriladores manuais.

Como adquirir desfibriladores com qualidade?

As principais dúvidas dos gestores dizem respeito à aquisição de equipamentos médicos. Afinal, para garantir qualidade em todos os procedimentos clínicos é essencial contar com empresas que forneçam esses aparelhos para prestar um atendimento eficaz ao público.

Dessa forma, alguns aspectos precisam ser observados na hora da compra, a fim de não prejudicar o desempenho do estabelecimento durante a assistência ao paciente.

Acessórios e Insumos

Um ponto que precisa ser avaliado é o valor dos insumos utilizados durante a vida útil de um desfibrilador. Pás adesivas, eletrodos e outros recursos são usados e, por isso, antes de realizar a aquisição, verifique também o preço desses itens.

Existem alguns tipos de desfibriladores com um valor mais acessível, mas os insumos costumam apresentar um valor elevado.

Então, certifique-se do custo-benefício do desfibrilador, contabilizando também esses aspectos. Esse critério ajudará você a compreender qual é o equipamento mais adequado para sua clínica, levando em conta não só o uso dele, como também os seus insumos.

Reputação do Fabricante

Leve em conta a reputação da empresa frente ao mercado, uma vez que dispor de um bom equipamento é fundamental para a segurança dos pacientes e profissionais.

Além disso, é importante considerar a marca do desfibrilador, uma vez que se tratando de um produto que tem grande importância no suporte ao paciente, precisa contar com uma boa qualidade e durabilidade.

Por isso, opte por marcas que são reconhecidas no mercado e que já dispõem de garantia da qualidade. Assim, você terá mais chances de comprar um equipamento útil e eficiente para o dia a dia de sua clínica.

Saber quais são os tipos de desfibriladores é importante para compreender quais modelos são mais indicados e úteis para a sua clínica.

Escolher um equipamento de qualidade e que seja eficiente na hora de prestar um atendimento rápido é essencial. Portanto, opte por desfibriladores confiáveis e que sejam reconhecidos positivamente no mercado.

Alugar ou comprar um desfibrilador?

Ao alugar um equipamento hospitalar, o principal objetivo será a redução do ativo imobilizado na empresa, uma vez que equipamentos hospitalares têm um custo de compra muito elevado.

Na locação de aparelhos hospitalares, precisa ser levado em consideração a reputação e garantia da empresa contratada.

DIMAVE Equipamentos Médicos, oferece as melhores opções em equipamentos destinados para aluguel e que dispõem de tecnologia avançada e manutenção corretiva e preventiva durante todo o período de contrato. Todos os equipamentos são entregues atualizados e com certificado de calibração.

Esperamos que essas informações tenham ajudado você a entender mais sobre os tipos de desfibriladores, assim como seu funcionamento e suas características. Sugerimos que você compartilhe esses conhecimentos nas suas redes sociais para que mais pessoas descubram os benefícios de um bom equipamento.

Gostou deste artigo? Entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar você a garantir bons desfibriladores em sua clínica!

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