Profissionais que atuam em clínicas e hospitais devem aumentar os cuidados no atendimento ao paciente e manter a atenção redobrada durante a pandemia. Afinal, muitas pessoas que buscam os estabelecimentos podem estar contaminadas pela Covid-19.
A equipe médica e demais funcionários devem adotar um protocolo de segurança, principalmente sobre cuidados relacionados ao isolamento de pacientes com suspeitas de contaminação, além da higienização dos espaços e do uso de equipamentos de proteção. Desse modo, é possível reduzir a chance de aumentar o número de contaminados por doenças virais, inclusive a Covid-19.
Quer saber como fortalecer as normas de segurança para evitar contágios? Se você tem dúvidas de como colocar isso em prática, vamos explicar neste artigo quais são os cuidados necessários no atendimento ao paciente e a importância de seguir as recomendações sanitárias. Continue a leitura e saiba como melhorar a prestação de serviços na sua clínica!
Fazer a higienização adequada dos equipamentos
Em decorrência do alto risco de contágio dentro das clínicas, é importante que a equipe responsável pela gestão do estabelecimento implemente uma série de medidas especiais para o atendimento ao paciente.
A higienização correta dos equipamentos utilizados em procedimentos médicos e dos ambientes é um dos principais cuidados a serem seguidos em clínicas e hospitais. É importante manter as medidas de acordo com as orientações básicas das autoridades sanitárias destinadas aos profissionais de saúde.
O vírus da COVID-19 pode sobreviver por vários dias em superfícies, e o contato com objetos contaminados é uma das formas mais comuns de contaminação. Nesse sentido, é essencial ter alguns cuidados:
- lavar as mãos com frequência: é importante utilizar água e sabão; em seguida, passar uma solução de álcool 70% para reduzir o risco de permanência do vírus;
- higienizar os equipamentos e instrumentos médicos: é necessário higienizar principalmente aqueles que entram em contato direto com os pacientes e profissionais de saúde;
- fazer a desinfecção dos ambientes: banheiros, corredores, salas de recepção e salas de atendimento. Também é importante limpar interruptores, maçanetas, cadeiras, macas e camas. A limpeza deve envolver água, soluções detergentes e desinfetantes, hipoclorito de sódio 1% ou álcool isopropílico.
É importante seguir o protocolo de limpeza com rigidez. Nesse sentido, a higienização do ambiente e dos equipamentos médicos deve ser feita sempre que possível, entre uma consulta e outra, e no intervalo de exames e demais procedimentos. Assim, os riscos de contaminação de um paciente anterior para o outro é praticamente eliminado.
Providenciar o uso de EPIs
O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) é uma maneira de prevenir e reduzir o risco de contaminação pela Covid-19. Afinal, quanto menos exposição ao vírus, menores serão as chances de ser acometido.
A transmissão acontece por meio do contato com o ar, superfície e secreções contaminadas (saliva, espirros, catarro etc). Para profissionais de saúde que trabalham na linha de frente e aqueles que atuam em hospitais e locais com maiores riscos, é essencial fazer o uso de EPIs.
Máscaras cirúrgicas, óculos, luvas descartáveis, gorro, capote ou avental, entre outros equipamentos ajudam a selar o corpo e reduzir o risco de contato direto com o ambiente externo, criando uma barreira de prevenção em relação a algum paciente contaminado.
Ao fim de cada expediente, os equipamentos devem ser removidos adequadamente e com cautela. Todo cuidado é pouco para evitar que partículas contaminadas se espalhem pelo ambiente e contaminem pacientes e profissionais.
Limitar a circulação de pacientes contaminados
Caso o paciente apresente sintomas de Covid-19, como tosse, dificuldades para respirar, ausência de olfato ou paladar, dores de garganta e coriza, deve ser imediatamente encaminhado a um ambiente isolado dos demais. Ele deve permanecer monitorado, pois oferece um risco elevado de contaminação.
O paciente precisa ser encaminhado a um espaço especial para permanecer distante dos demais pacientes. No isolamento, deve receber um atendimento médico especial até a retenção e o encaminhamento aos exames. Esse cuidado é fundamental, principalmente em casos considerados médios e graves.
O controle deve ser feito logo no momento de triagem, ou seja, assim que ele chegar ao estabelecimento em busca de atendimento. A equipe responsável pela recepção deve pedir esclarecimentos sobre o motivo da ida à clínica ou hospital e avaliar os sintomas.
Manter o máximo de distância
Em clínicas e hospitais, é importante prezar por uma distância entre todos, que deve ser definida como margem de segurança para evitar casos de contaminação. Caso os médicos julguem ser importante examinar os pacientes ou realizar avaliações por contato, é importante usar os equipamentos de proteção.
O ideal é manter uma distância de, no mínimo, um metro em relação aos pacientes. O cuidado deve ser reforçado principalmente no caso de sintomas característicos da Covid-19, como tosse, espirros e dificuldades de respiração.
As recomendações também envolvem a obediência a certas práticas básicas de segurança, que devem ser implementadas na própria sala de recepção, como:
- tornar indisponível o espaço entre uma cadeira e outra;
- reservar espaços de pelo menos 2 metros entre as cadeiras;
- limitar a entrada de acompanhantes para 1 pessoa, com o intuito de evitar aglomerações desnecessárias;
- criar alertas visuais, como adesivos no chão, sinalizando o local onde os pacientes devem aguardar na fila para manter a distância.
Mudar alguns hábitos
É importante que portas e janelas permaneçam abertas para aumentar a circulação do ar nos ambientes e evitar o risco de contágios. Áreas compartilhadas de menor relevância devem ser restringidas, como o espaço reservado para as crianças. Também é essencial retirar objetos e serviços compartilhados, como bebedouros, canetas e telefones.
A elaboração de um protocolo médico de segurança ajuda a manter a continuidade das atividades. É uma solução para garantir a boa gestão em hospitais e clínicas hospital, assegurando todos os cuidados no atendimento ao paciente. Desse modo, é possível prestar serviços de qualidade, sem que pacientes e profissionais de saúde corram riscos de serem acometidos pelo Convid-19 e outras doenças contagiosas.
Sua equipe já adota boas medidas para o atendimento aos pacientes? Eles conseguem seguir as recomendações sanitárias? O que você acha dos cuidados? Deixe um comentário e conte-nos a sua experiência!