Depreciação de equipamentos: descubra como fazer o cálculo

Depreciação de equipamentos descubra como fazer o cálculo

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A ciência e a tecnologia estão progressivamente mais próximas das organizações de saúde onde observamos esse fenômeno a cada dia por meio de novas técnicas distintas e que são atribuídas para melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes. A maioria dos ativos em uma instituição, incluindo ferramentas e máquinas, são usados diariamente e se desgastam com o tempo, ocorrendo sua perda de valor ao longo do tempo — depreciação de equipamentos. Esses materiais não durarão para sempre, por isso é importante determinar o número médio de anos que um ativo será útil antes que seu valor seja totalmente depreciado. Neste artigo, abordaremos a definição de depreciação de equipamentos e a importância de fazer o cálculo da vida útil dos ativos. Confira!

A depreciação de equipamentos

A depreciação de equipamentos é uma medida de quanto uma ferramenta diminui de valor a cada ano. Ao calcular a diminuição dos ativos, as instituições são capazes de tomar decisões de manutenção mais sábias, especialmente para equipamentos mais antigos. A queda da vida útil de um instrumento mostra exatamente quanto valor ele perde ao longo do tempo.

Tem que se pensar também na depreciação ao planejar a manutenção — pode não ser financeiramente viável investir no cuidado de itens que já perderam muito de seu valor. Quando um ativo antigo quebra, seria mais sensato comprar um novo em vez de gastar mais dinheiro em reparos do que o próprio ativo vale.

O processo de depreciação de equipamentos

É importante ressaltar que os equipamentos são acometidos pela depreciação por serem ativos constantes na organização de saúde, uma vez que têm vida útil maior que um ano. As causas para que uma ferramenta hospitalar sofra depreciação são:

  • deterioração: dano físico do valor, isto é, a degradação, dano ou avaria do mesmo;
  • redução: diminuição de valor por causas técnicas e econômicas;
  • decréscimo: perda de valor prático, pelo não uso do equipamento dentro da organização.

Uma observação importante a ser abordada dentro de redução é que a maior parte dos equipamentos médicos tem um alto grau de tecnologia implementado, o que provoca numa acelerada obsolescência —defasagem — por causa das atualizações de versão ou também o surgimento de tecnologias parecidas.

Os fatores da depreciação dos equipamentos

A depreciação do equipamento é baseada nas seguintes informações:

  • o valor inicial do ativo;
  • sua vida útil — o número de anos que leva para se depreciar totalmente;
  • seu valor residual.

Basicamente, um ativo continua se depreciando até atingir seu valor residual, momento em que se pode vendê-lo ou descartá-lo. A vida útil de um ativo pode ser baseada nas informações do fabricante, estimativas do usuário ou valores atribuídos pela Receita Federal — Instruções Normativas SRF no 162, sendo de 10 anos a depreciação de equipamentos médicos.

O cálculo da depreciação dos equipamentos

O cálculo da depreciação é fácil e tem que se entender todos os valores usados no processo. Se um item não atender a todos os critérios, não se pode depreciá-lo. São eles:

Valor de custo

Para iniciar a apreciação do equipamento, analise no preço de compra. O preço de custo de um item é o valor que se pagou ao comprá-lo, incluindo impostos, transporte e taxas de configuração. Considere que o equipamento pode ser físico ou não físico, como propriedade intelectual. Porém, a depreciação de ativos não físicos é chamada de amortização. É recomendado centralizar no equipamento físico ao calcular a depreciação. Antes de fazer o cálculo, é necessário saber quanto se pagou pelo equipamento, por isso os recibos e os comprovantes de compra precisam ser guardados.

Valor residual

Esse é o valor estimado pela obtenção do ativo caso ele seja vendido no final de sua vida útil, ou seja, uma vez que não se pode mais usá-lo para sua finalidade original. Em contabilidade, será o valor que a instituição receberá após o período de vida útil. Esse valor é calculado usando os custos do ativo e de depreciação e sua vida útil. Uma fórmula que se pode usar para obter o valor residual é: valor residual = valor de custo – (depreciação anual x vida útil).

Vida do equipamento

A vida útil do equipamento é uma estimativa de quanto tempo ele pode ser usado para sua finalidade original antes de ser totalmente depreciado. Não significa o número de anos em que o equipamento existirá, mas os anos durante os quais ele será usado para gerar renda. Após o período de vida útil, o item vale tanto quanto o valor residual, que, na maioria das vezes, é zero nesse ponto. Esse valor é prático para calcular a depreciação e as finanças da instituição de modo geral — permite que se saiba por quanto tempo um ativo permanecerá funcional, o que ajudará a decidir se deve investir não.

Realizando o cálculo

Começar pelo levantando de todos os equipamentos da organização, instrumentos, aparelhos e máquinas e anote os respectivos valores de compra de cada item. É indispensável que esse processo abranja todas as posses da instituição.

Logo depois, adicionar a vida útil de cada item conforme a determinação da Receita Federal que são:

  • veículos: 5 anos;
  • computadores e periféricos: 5 anos;
  • máquinas, móveis e utensílios: 10 anos;
  • imóveis: 25 anos.

Faça, então, a divisão do valor de cada elemento pelo seu correspondente tempo de vida útil em número de anos e divida o resultado por 12. Desta maneira, terá o cálculo da depreciação mensal de cada ativo. Assim, por exemplo: se um equipamento custa R$ 6.000 e ele se enquadra na categoria de máquinas — 10 anos de vida útil — a depreciação anual é de R$ 600,00 e a mensal é de R$ 50,00.

A depreciação de equipamentos médicos

É preciso saber que:

  • quanto mais alto o capital investido em um equipamento, mais alta será sua depreciação;
  • somente equipamentos comprados possuem custo de depreciação, já os instrumentos que forem alugados não estão incluídos no cálculo;
  • quanto mais se usa um equipamento hospitalar, maior será sua depreciação;
  • quanto mais alta for a tecnologia empregada no equipamento, maior será sua depreciação, uma vez que novas tecnologias aparecem de forma acelerada, tornando um aparelho obsoleto em pouco tempo;
  • quanto mais cautela com o equipamento, menor o valor da depreciação.

A importância do planejamento

Analise a depreciação com importância, pois ela é considerada muito mais do que uma mera substituição pontual de equipamentos médicos. No momento em que a instituição não se planeja em relação aos custos, ela acaba por se conduzir ao risco diante das eventualidades.

É nessa circunstância que a compreensão da depreciação é considerável, pois ela impede custos desnecessários, assim como encargos que surgirão especialmente em função de avarias com os equipamentos mais caros que são fundamentais para as atividades da organização de saúde.

Por isso, é primordial a escolha do local de compra dos equipamentos médicos, onde a reputação do fornecedor deve ser levada em consideração. A DIMAVE é uma empresa de equipamentos médico-hospitalares e acessórios que atua há mais de 20 anos no mercado, concedendo as melhores soluções e reforçando as necessidades dos diversos tipos de instituições de saúde. Então, que tal informar-se mais sobre nossas inúmeras oportunidades de soluções para sua instituição!

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