Conheça 3 principais tipos de manutenção de equipamentos médicos

Conheça 3 principais tipos de manutenção de equipamentos médicos

Índice

Um atendimento a um paciente é sempre tão bom quanto a estrutura oferecida a ele. É por isso que você precisa conhecer os tipos de manutenção de equipamentos e aplicar da forma correta.

Embora o conceito de manutenção seja simples, a verdade é que ele se divide em categorias diferentes. E, quando feita na ordem correta, é capaz de evitar prejuízos e planejar tempos de parada.

Para entender melhor a diferença entre as manutenções, reunimos algumas respostas a seguir. Acompanhe e confira!

Entenda a importância de manter uma rotina de manutenções adequada

Antes de qualquer coisa, é importante entender que é natural que um equipamento médico precise de manutenção. Na verdade, qualquer aparato necessita de ajustes ou calibragem eventualmente. A diferença nesse caso, porém, está na importância de manter uma rotina regular de cuidados.

O que acontece é que um equipamento de hospital ou clínica é responsável por ajudar em diagnósticos — ou até mesmo contribui diretamente para a sobrevivência do paciente. Dessa forma, ficar atento ao seu funcionamento é essencial para a qualidade dos atendimentos. Sem contar a determinação do melhor tratamento.

Em se tratando dos tipos de manutenção de equipamentos, o segredo está no timing. Ser capaz de resolver um problema é essencial para qualquer gestor. Entretanto, é a capacidade de evitar seu aparecimento que faz a diferença.

E isso nem é tão difícil quanto parece.

Em geral, o próprio fabricante ou distribuidor de equipamentos médicos aponta uma média de vida útil de seu produto. Assim, há determinação de quantas horas de uso, por exemplo, antes de precisar de uma vistoria especializada. E é aqui que entram os diferentes tipos de procedimento para manutenção.

Veja quais são os principais tipos de manutenção de equipamentos

Manutenção de equipamentos médicos

Embora os profissionais até possam ser os mesmos, há uma grande diferença entre consertar e prevenir. Assim, dentro do protocolo de cuidados de um hospital ou clínica, é preciso ter um calendário com os diferentes tipos de manutenção de equipamentos.

Para que isso aconteça, o primeiro passo é entender quais são e como funcionam cada um deles. Confira!

1. Manutenção preditiva

Considere a rotina de uma instituição que recebe uma média de 100 pacientes por dia. Agora pense que metade deles passa por aferição de pressão. Este dado é capaz de indicar razoavelmente o número de vezes em que este aparelho é utilizado por dia. E por mês, por ano.

A manutenção preditiva usa esse tipo de dados. A ideia é trabalhar com a coleta de dados regularmente e fazer análises que possam prever — daí o nome — o processo de desgaste desse aparato hospitalar.

Para isso, são considerados pontos chave das máquinas, como número e tempo de utilização, por exemplo. Com essas informações, vistorias e coleta constante de atualizações, é possível acompanhar as condições dos equipamentos.

Assim, fica mais fácil prever quando há mais chance de falhas e já planejar o protocolo ideal para cada setor.

2. Manutenção preventiva

Diferente da manutenção preditiva, a manutenção preventiva é mais ativa. Em vez de apenas considerar dados e análises, essa etapa consiste em colocar a mão na massa, verificar e corrigir quaisquer necessidades dos aparelhos. E isso ocorre mesmo sem que estejam apresentando falha óbvia.

O que pode acontecer, por exemplo, é que uma peça esteja em 50% de sua capacidade de funcionamento. Caso chegue a se corromper, vai acontecer um tempo de parada e perda de tempo, dinheiro e segurança de diagnóstico. Cabe, no entanto, ao processo preventivo fazer a troca ou a correção dessa peça antes que isso aconteça.

No manual de Equipamentos Médico-Hospitalares e no Gerenciamento da Manutenção, do Ministério da Saúde, há obrigatoriedade de manutenção preventiva quando o equipamento:

  • tem partes que exigem ajustes ou lubrificação;
  • conta com filtros que precisam ser trocados ou higienizados;
  • funciona à base de baterias que se esgotam;
  • exige calibragem constante.

Além disso, é preciso considerar o quanto a instituição depende de seu funcionamento. A segurança, tanto dos pacientes quanto dos operadores, é um critério importante.

3. Manutenção corretiva

Enquanto isso, a manutenção corretiva está no fim da fila dos tipos de manutenção de equipamentos médicos. O objetivo é que essa categoria seja evitada ao máximo, já que acontece quando já houve algum tipo de dano ou tempo de parada.

Geralmente, esta manutenção é feita de forma inesperada. Vale dizer, no entanto, que não se resume a algo ter estragado 100%. Pode acontecer apenas de o equipamento ou material não estar em seu melhor desempenho.

Ainda assim, costuma ter custos mais altos, tanto em relação à compra de peças quanto de comprometimento de tempo. Isso acontece porque será necessário correr atrás da melhor alternativa rapidamente, o que diminui a chance de buscar o melhor preço. Sem contar que a máquina pode ficar parada e sem oferecer exames, que são fonte de renda para o profissional.

Descubra os riscos de descuidar da manutenção

A economia de tempo e dinheiro, por sinal, está no topo da lista de benefícios de uma manutenção adequada. Ao descuidar da rotina de cautela e atenção com os aparelhos, o risco de prejuízos é maior.

Quando um equipamento chega a parar de funcionar, três consequências tendem a ser inevitáveis:

  • gastos rápidos e acima da média, já que são consertos emergenciais;
  • perigo ao paciente que pode ter utilizado ou estar utilizando aparelho inadequado;
  • redução da vida útil do equipamento apenas por não ter passado por manutenção preventiva ideal.

Na prática, isso significa que um bom gestor de clínica ou hospital precisa trabalhar as manutenções de forma séria. Manter uma periodicidade adequada de análises e vistorias faz toda diferença, especialmente quando um setor depende de outro para funcionar em seu melhor desempenho.

Em resumo, para que a instituição consiga oferecer um bom atendimento, é preciso entender os tipos de manutenção de equipamentos médicos e colocar em prática. Quando há uma rotina de cuidados correta, o orçamento fica protegido e há menos risco tanto para pacientes quanto para profissionais.

Ficou ma

Conclusão

Ficou mais claro como funcionam as manutenções? Acha que está seguindo tudo certinho aí na sua clínica ou hospital? Então aproveite para curtir a nossa página no Facebook!

Assim você terá acesso a outras dicas importantes de como cuidar da gestão e qualidade de atendimento da sua instituição!

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