Você planeja começar a usar aparelhos de pressão arterial? Nós sabemos que a medicina avança frequentemente, mas existem procedimentos que permanecem indispensáveis em qualquer tratamento.
De acordo com os dados da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, disponibilizados pela Folha de São Paulo, 33% da população adulta do Brasil é hipertensa. Porém, entre 30% e 50% desconhecem o diagnóstico e não realizam o tratamento da maneira adequada.
Ainda segundo a Socesp, a hipertensão está associada a 45% das mortes por doenças cardiovasculares, cerca de 400 mil por ano no Brasil.
Além de manter uma rotina saudável, para evitar a doença é preciso utilizar medidores de pressão, que ajudam a verificar como está a saúde do paciente. Portanto, são itens essenciais nos hospitais e clínicas médicas.
Existem os aparelhos de pressão arterial invasiva e não invasiva, você sabe a diferença entre eles? Neste conteúdo vamos falar sobre cada método e como funcionam as aplicações. Confira!
O que é um aparelho de pressão arterial?
Conhecido também como esfigmomanômetro, o aparelho de pressão arterial é utilizado para aferir a pressão arterial.
É feita a medição da pressão máxima (sistólica), exercida quando o coração bate, e a pressão mínima (diastólica), que ocorre quando o coração relaxa.
O dispositivo compõe-se de uma bolsa que é inflada com ar, chamada manguito inflável, uma unidade de medição e um mecanismo de inflação, que pode ser manual ou automático.
Normalmente, os aparelhos manuais são usados junto com um estetoscópio. Já os automáticos, você encontra apenas a braçadeira e a tela de leitura, em que a braçadeira insufla assim que você liga o aparelho e os resultados aparecem na tela.
Quando o uso dos aparelhos de pressão arterial é recomendado?
O Ministério da Saúde indica que pessoas acima dos 20 anos realizem a medição pelo menos uma vez por ano. Se houver casos de pressão alta crônica na família, é preciso repetir mais vezes.
Monitorar as mudanças na pressão cardíaca é essencial para ajudar a determinar a existência de doenças ou anormalidades. Além disso, é importante assegurar a prevenção e acompanhamento durante internações e cirurgias também.
É um procedimento simples e que pode ajudar a evitar problemas complexos de saúde. Por isso, utilizar corretamente os aparelhos de pressão arterial é fundamental para garantir resultados precisos.
É importante ficar atento às instruções de uso, já que para cada idade e necessidade, existem tamanhos e configurações específicas que devem ser consultadas junto ao fabricante.
Quais as diferenças entre os aparelhos de pressão arterial invasiva e não invasiva?
A diferença entre os aparelhos de pressão arterial invasiva e a não invasiva está no seu grau de monitoramento.
No aparelho de pressão arterial invasiva, os resultados são aferidos e apresentados sempre por meio de um monitor multiparâmetros. O dispositivo fica responsável pela medição com um cateter — que normalmente é inserido na artéria radial. Além disso, é possível inserir na artéria braquial, femoral ou dorsal do pé.
Já no aparelho de pressão arterial não invasiva, a medição é feita de maneira manual (o que chamamos de esfigmomanômetro). Com isso, é preciso tomar alguns cuidados importantes, como:
- O local onde o manguito é colocado para garantir o resultado preciso;
- O paciente não pode falar durante a insuflação;
- É preciso respirar calmamente;
- Manter-se sentado de forma ereta;
- Não pode estar com as pernas cruzadas;
- O braço deve ser mantido na altura do coração, tendo a mão voltada com a palma para cima e o cotovelo levemente dobrado.
Ou seja, os resultados podem sofrer alterações se a medição não for realizada seguindo todos os passos corretamente. Ao contrário da metodologia invasiva, que apresenta resultados rígidos.
O objetivo dos aparelhos utilizados são os mesmos: aferir a pressão arterial. Na prática, é diferente. A maneira de aplicação de cada um deles demandam de diferentes níveis profissionais e de qualificação para poder realizá-los.
É fundamental avaliar cada situação e o que é melhor diante da condição do paciente, para que os resultados sejam mais satisfatórios.
Quando utilizar cada método?
É preciso analisar cada situação com cautela. Por exemplo, é fundamental monitorar a pressão arterial de um paciente pós-cirúrgico, mas é inviável colocar um aparelho em seu braço toda hora. Então, essa não seria a melhor opção.
Os aparelhos de pressão arterial invasiva permitem um controle contínuo, sem a necessidade de manipular o paciente diretamente. Nesse caso, são indicados para:
- Pacientes em estado grave;
- Pacientes com infusão de drogas vasoativas, vasopressores e inotrópicos;
- Pacientes com crises hipertensivas;
- Pacientes com alterações rápidas ou de grande amplitude;
- Pacientes com poli-trauma;
- Pacientes com balão intra-aórtico.
Portanto, a metodologia invasiva está relacionada a internações e atendimentos de que tenham maior grau de gravidade (atendimentos de pronto-socorro).
Os aparelhos de pressão arterial não invasiva, geralmente, estão inseridos em procedimentos com protocolos de acompanhamento a longo prazo e de prevenção.
Por mais que seja mais fácil de manusear, essa metodologia não é simples ou menos eficaz, ajudando também no diagnóstico de doenças, como a hipertensão arterial ou até diabetes.
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Independente da situação, é indispensável sempre priorizar a confiança nos itens médicos. Assim, você garante que os resultados serão precisos e que o paciente receberá o melhor suporte.
O mercado está cheio de opções de aparelhos de pressão arterial. No entanto, é preciso ter cautela na hora de tomar sua decisão. Verifique se o dispositivo satisfaz totalmente a sua necessidade, sem trazer problemas na hora de usar.
O melhor aparelho de pressão arterial é aquele que atende às suas necessidades diárias. Por isso, é preciso entender sobre o assunto para escolher o mais adequado para a sua situação.
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