Oxímetro de dedo: Cuidados para um resultado mais preciso

oxímetro

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O oxímetro de dedo é um dispositivo utilizado para medir a quantidade de oxigênio transportada pelo nosso sangue. Isto é feito por meio da emissão de uma luz que interage com as células do sangue, sem a necessidade de perfurar a pele.

O exame é conhecido como oximetria e pode ser feito no hospital ou em casa. Apesar de ser um aparelho de fácil uso, é preciso tomar alguns cuidados para garantir um resultado mais preciso. 

Saber o nível de oxigênio do sangue é fundamental quando há suspeita de doenças que prejudicam o funcionamento dos pulmões. Uma taxa de saturação baixa pode indicar que o pulmão não está funcionando direito e, por isso, pode ser preciso fazer tratamento com oxigênio no hospital. 

O nível de saturação ideal para uma pessoa em boas condições de saúde é acima de 94%. Mas, é importante destacar que oxímetro não dá diagnóstico, ele só auxilia e mantém o paciente informado sobre os níveis de oxigênio no sangue. 

Com a doença pulmonar causada pela COVID-19, o oxímetro de dedo se popularizou. Segundo a BBC News, em coluna no The New York Times, o médico norte-americano Richard Levitan defende que as pessoas com sintomas de covid-19 sejam medidas com frequência pelo oxímetro para identificar casos graves.

Contudo, ainda existem muitas dúvidas em torno do assunto. Nós listamos os principais cuidados que você deve ter ao utilizá-lo. Confira!

1) Margem de erro

O oxímetro de dedo é muito preciso, mas pode não mostrar com total certeza a quantidade de oxigênio no sangue. Já que, a maioria dos dispositivos possui uma margem de erro em torno de 2%.

Portanto, se a medida for de 93% de saturação de oxigênio, o valor real está entre 91% e 94%. 

Essa variação não prejudica as decisões baseadas na medição, a média do nível de saturação já é suficiente para realizar as ações adequadas. É claro que, para isso, é necessário que o aparelho esteja bem calibrado. Esteja atento a isso, pois, uma margem de erro maior pode prejudicar os resultados.

Nos casos em que haja a necessidade de uma medição exata, o médico irá solicitar um exame chamado gasometria arterial. Esse exame é feito através da coleta de sangue direto de uma artéria. Mas, é invasivo e doloroso, e só pode ser realizado em locais adequados, como hospitais.

2) Interpretação dos resultados

Agora que você já entendeu sobre a margem de erro, sabe que é preciso interpretar a média do nível de saturação de oxigênio.

Em uma pessoa saudável, espera-se que o resultado seja de 95% para cima. Já em casos de portadores de doenças crônicas, é comum que eles apresentem redução crônica da oxigenação. Então, o ideal é que o resultado seja acima de 90%. 

Se alguém sem doença prévia, mas com sintomas agudos, apresentar a oxigenação abaixo de 94% ou os portadores de doença crônica apresentarem perda de 2 ou mais pontos da sua oxigenação costumeira, é preciso procurar o atendimento médico o mais rápido possível.


Lembrando que, como já citamos, o oxímetro não apresenta diagnósticos. Mas, auxilia para que as pessoas possam receber a avaliação médica e o tratamento adequado em tempo hábil, evitando o risco de maiores complicações.

3) Características do paciente

Existem algumas características pessoais que podem afetar nos resultados, como estresse e ansiedade. Nesses casos, antes de realizar a medição é necessário fazer um exercício de respiração profunda. Pois, o hormônio de adrenalina liberado pelo estresse pode levar à hiperventilação, diminuindo o oxigênio da circulação e alterando o resultado no oxímetro de dedo.

O nível ideal de saturação não muda com a idade, mas os idosos sofrem maior impacto diante de doenças infecciosas. Já que, a capacidade de uma queda na saturação de oxigênio é maior que a de uma criança, por exemplo.

É muito importante ter a certeza de que há uma quantidade suficiente de sangue chegando ao local da medição para garantir a precisão do aparelho. 

Em vista disso, certifique-se de alguns detalhes para o oxímetro não aferir quantidades mais baixas ou altas do que o real, como mão muito fria ou mal posicionada. A mão deve estar aquecida e posicionada abaixo do nível do coração para facilitar o bombeamento correto de sangue para o local. 

Além disso, a utilização de esmaltes ou unhas postiças também pode atrapalhar a medição. O aparelho precisa emitir uma luz e coletá-la do lado oposto, sendo assim, nada pode prejudicar a passagem dessa luz.

Há ainda algumas pessoas cujo nível de saturação de oxigênio é, normalmente, baixo (menos de 80%), são os casos de quem tem doenças como  anemia ou deficiências da circulação sanguínea. 
Então, é preciso avaliar todos esses pontos antes para que a eficácia do aparelho não seja prejudicada.

Alteração no resultado dos fumantes

No caso de fumantes, o oxímetro pode mostrar um nível de saturação de oxigênio no sangue superior à porcentagem real. Isso acontece porque o aparelho não consegue fazer a distinção entre as células que carregam oxigênio das que carregam dióxido de carbono.

O tabagismo aumenta os níveis de monóxido de carbono no corpo, ocupando o lugar do oxigênio no sangue. Ou seja, o valor apresentado pelo oxímetro pode ser maior, mesmo que a quantidade de oxigênio esteja reduzida.

Nesses casos, o ideal é ir ao hospital para realizar uma gasometria arterial, de forma a identificar os valores corretos de oxigênio e dióxido de carbono.

4) Problemas com o aparelho

É recomendável utilizar um oxímetro de dedo de boa qualidade e fazer os ajustes necessários antes de começar a utilizar. Porém, todos os aparelhos estão sujeitos a erros. Nesse caso, por ser um dispositivo sem fio, já elimina esse tipo de problema. 

É muito importante que o oxímetro seja calibrado regularmente, para evitar resultados alterados. Também é recomendado não usar o aparelho em locais com mais incidência de luz, pois o excesso de luminosidade pode atrapalhar seu desempenho.

Portanto, proteja o aparelho em caso de ambiente muito iluminado e ensolarado. Não se esqueça, também, de que o paciente precisa ficar parado durante a medição (3 a 5 minutos).

Caso o oxímetro caia no chão ou molhe, ele pode ter a calibração afetada. Sendo assim, você deve consultar o fornecedor ou fabricante do aparelho.

Medição simples e não invasiva 

O oxímetro de dedo é um dispositivo prático e não invasivo, ou seja, não apresenta riscos sérios e pode ser utilizado com facilidade. Contudo, é preciso realizar os ajustes corretos para garantir a precisão dos resultados, como já ensinamos neste conteúdo.

Ter um aparelho eficaz e de fácil interpretação de leitura é crucial para ter a certeza dos resultados e, assim, o médico indicar o tratamento adequado. Afinal, ele precisa estar atento às variações do paciente para alteração ou continuidade de tratamento. 

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