Engenharia clínica: entenda a sua importância para a segurança

Engenharia clínica entenda a importância para a segurança de equipamentos

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Você sabe o que é engenharia clínica? É provável que você já tenha comprado um objeto mais barato que acabou se estragando rápido demais. Dentro de um ambiente hospitalar, é essencial manter uma segurança de equipamentos adequado, evitando esse tipo de erro primário.

A escolha de equipamentos adequados é um dos papéis da engenharia clínica, você sabia?

Embora seja uma formação com pouco tempo de existência no Brasil, os profissionais da área estão se tornando indispensáveis em instituições médicas. É por meio de seu conhecimento e planejamento que uma clínica ou hospital passa a ter condições de atender melhor os pacientes, além de otimizar o seu orçamento.

Quer entender melhor como o papel do engenheiro clínico está relacionado à segurança dos aparelhos médicos? Confira as informações a seguir!

Entenda o que é a engenharia clínica

A engenharia clínica surgiu a partir da união entre as áreas de engenharia elétrica e biomédica. Seu principal objetivo é garantir que clínicas e hospitais tenham equipamentos devidamente seguros. Na prática, a engenharia clínica está diretamente relacionada aos cuidados que o paciente recebe.

O histórico do Brasil demonstra a necessidade de ação por parte dos engenheiros clínicos. Na década de 90, cerca de 20% dos equipamentos médicos estavam em desuso. Com a má utilização ou parada dos aparelhos, o prejuízo na época era de mais de 1 bilhão de reais ao ano. A figura do engenheiro clínico começou a ser demandada como uma forma de estimular a segurança de equipamentos e minimizar esse tipo de impacto.

Com a evolução das normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e de outros padrões importantes, a engenharia clínica foi ganhando espaço. Esse setor se tornou responsável pela gestão tecnológica das instituições médicas e de sua aplicação no tratamento ao paciente.

Para ficar mais claro, considere o funcionamento do monitor multiparamétrico. Para que a utilização desse equipamento seja eficiente, os eletrodos precisam ser de boa qualidade, por exemplo, e o aparelho precisa estar bem calibrado. Esses tipos de cuidado com a manutenção fazem parte das funções previstas de um profissional da engenharia clínica.

Saiba qual é o papel do engenheiro clínico na manutenção de equipamentos

Afinal, qual o papel da engenharia clínica?

Contando com diferentes ações dentro do ambiente clínico, o engenheiro é, principalmente, responsável por otimizar processos e economizar consumíveis. É esse profissional, ou seu departamento, que leva a economia para o hospital, buscando eficiência e desempenho nos processos.

Não se trata apenas de manter os equipamentos em dia, mas de ter um panorama do sistema como um todo. Das contribuições do engenheiro clínico em unidades de saúde, destacam-se:

  • supervisão para que equipamentos sejam utilizados de forma apropriada. Voltagem, tipo de cabo, tempo máximo de utilização contínua, tudo fica a cargo da engenharia;
  • atenção à segurança dispensada durante o uso. Ter certeza de que o aparelho está funcionando de forma segura tanto para o atendente quanto para o paciente;
  • cuidado ao garantir a eficiência do equipamento. É um aliado do departamento de compras, agindo como certificador de que o melhor investimento no mercado será feito;
  • controle e supervisão de manutenções preventivas e corretivas. Manter um bom relatório de condições de cada equipamento ajuda muito a evitar que parem de funcionar de uma maneira repentina.

Cabe mencionar que o cuidado com a manutenção é um dos mais relevantes dentro do ambiente hospitalar. Quando se fala em segurança de equipamentos, o conceito engloba toda sua ação dentro de uma instituição. Especialmente para clínicas particulares, isso significa comprar materiais de boa qualidade, focando não apenas no preço mais barato, mas também na qualidade e boa procedência.

Outra função importante do engenheiro clínico está relacionada ao seu conhecimento do ciclo de vida de um aparato médico. Desde o momento do processo de aquisição, o setor consegue antecipar e analisar dados relevantes. Na DIMAVE, todos os equipamentos possuem registro na ANVISA, por exemplo. Dessa forma, há mais confiabilidade em seu uso e menos riscos de trocas preventivas.

Entenda o que é a tecnovigilância e como contribui para a segurança de equipamentos

Além do cuidado com os equipamentos em si, cabe à engenharia clínica fazer uma tecnovigilância adequada. O conceito é mais amplo do que a manutenção ou compra adequada. Trata-se da vigilância de queixas técnicas relacionados a equipamentos (materiais em geral) e eventos adversos gerados ou impulsionado por eles.

Um aparato ineficaz ou arriscado dentro de um ambiente clínico pode significar a morte de alguém. Portanto, os órgãos de vigilância sanitária precisam ter conhecimento de qualquer feedback que cause risco.

Queixa técnica x reação adversa

Dentro da tecnovigilância, estão duas categorias essenciais; a QT (Queixa Técnica) e a RA (Reação Adversa). A primeira está relacionada à qualquer suspeita de irregularidade ou alteração de um produto ou empresa.

Questões técnicas e legais que possam afetar a saúde de um ou mais pacientes precisam ser investigadas. É importante que o engenheiro clínico conheça tais critérios para a segurança de equipamentos adquiridos e esteja ciente do dever de comunicar qualquer desconfiança.

Reação adversa, por sua vez, envolve lesões ou problemas não intencionais causados pelo cuidado e que levaram à piora da doença. Na prática, isso significa qualquer reação causada pela operação, uso ou aplicação de equipamento não previsto.

Ambos os critérios são considerados essenciais para a medicina atual. Como houve uma evolução intensa nos aparelhos, nem sempre é possível antecipar consequências de longo prazo adequadamente. O papel da engenharia clínica dentro de uma instituição é se manter atenta a esses problemas.

O profissional ou setor dedicado faz o possível para evitar quaisquer consequências negativas relacionadas ao uso de aparelhos no tratamento. Essa tarefa inclui sugerir e criar relatórios para o departamento de compras e manter uma real vigilância em sua utilização.

A segurança de equipamentos é indispensável para clínicas e hospitais. Tratando-se de cuidado humano e orçamento da instituição médica, a má utilização de aparatos pode ser um descuido muito arriscado. Felizmente, a engenharia clínica se tornou uma grande aliada nesse processo.

Se você quer ter certeza de que a estrutura da sua instituição está adequada, aproveite para entrar em contato com a DIMAVE. Temos uma equipe preparada para responder todas suas dúvidas em relação aos melhores e mais seguros equipamentos do mercado!

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